domingo, 12 de agosto de 2012

Famílias em processo de envelhecimento...



Estamos vivendo no Brasil e no mundo um processo de envelhecimento da população, que trás para dentro da família, um novo olhar sobre os papéis familiares.O envelhecimento, considerado anos atrás como fenômeno, hoje já faz parte da realidade da maioria dos países em desenvolvimento, como o Brasil. O envelhecimento populacional é uma resposta à mudança de alguns indicadores de saúde, especialmente a queda da mortalidade e fecundidade, os avanços tecnológicos em saúde como vacinas e antibióticos, e o aumento da expectativa de vida. Este processo, pelo qual o mundo está passando não é homogêneo, depende das condições de vida, como: renda, local de moradia, acesso á saúde, saneamento básico, alimentação, etnia, entre outros.
    Sem dúvida, a longevidade é um avanço. No entanto há diferenças, entre os países desenvolvidos e os países em desenvolvimento, como o Brasil. Nos países desenvolvidos, o envelhecimento ocorreu associado às melhorias nas condições gerais de vida da população. Já nos países em desenvolvimento, este processo, acontece de forma mais rápida, sem muito tempo para uma reorganização social e da área da saúde.
   Nesse sentido, estima-se, no Brasil , que nos próximos vinte anos, a população de idosos poderá alcançar e até mesmo ultrapassar a cifra de 30 milhões de pessoas, totalizando 13% da população brasileira, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) do ano 2000. Certamente, a longevidade é um avanço, mas trás com ela desafios para os serviços públicos como saúde, e previdência social.
    Essas condições crônicas de saúde geram um enorme impacto na vidas famílias. O impacto direto é na segunda geração, a dos filhos que já são pais, e tem pais idosos. Em função da longevidade, e do contexto econômico, os idosos tem desenvolvido vários papéis dentro da famílias, tais como: colaborar no orçamento doméstico, cuidar dos netos, cuidar da rotina da casa, etc.
    Nesse sentido, Lima Filho (2007), refere que o desafio proposto à população idosa pela longevidade é o de preservar a qualidade de vida, mesmo na possibilidade de restrição da autonomia e da independência, que podem ser ocasionadas por eventos adversos à saúde e diminuição de atividades sociais. Para isso, é importante que os profissionais envolvidos com o cuidado à saúde do idoso, estejam atentos às necessidades transmitidas por eles, seus cuidadores e familiares.
    A situação atual do processo do envelhecimento da população brasileira, revela a necessidade de discussões mais aprofundadas sobre as relações do idoso na família, a qualidade de vida deste idoso, bem como suas repercussões no Sistema Único de Saúde (SUS).
    Você leitor, que já é idoso, o que tem feito pra manter sua saúde e melhorar sua qualidade de vida? E você que ainda não é idoso, com tem se planejado pra encarrar com qualidade de vida o sua chegada na 3ºidade?

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