terça-feira, 23 de outubro de 2012

Os dilemas da mulher na Contemporaneidade

 

 
              Muitas mulheres vem buscando ajuda no consultório, em função de estar com dificuldades em desempenhar os papeis socialmente exigidos pela sociedade. Muitas entram em grande sofrimento, por não conseguirem cumprir as expectativas depositadas nelas, seja pela família e/ou sociedade de uma forma geral. No entanto, poucas pessoas se indagam, sobre o que seria, ser uma mulher saudável nos dias atuais?

           Com o ingresso da mulher no mercado de trabalho, muitas foram as requisições impostas a mulher pela sociedade. Há décadas atrás, uma das principais  funçõe da mulher era cuidar dos filhos, da casa e do marido. A sociedade contemporanea, vem requisitando muitos outros papeis sociais para mulher. Espera-se que a mulher seja boa mãe, tenha destaque no trabalho, seja um boa esposa, boa amiga etc. No entanto em função, das várias funções desempenhadas pelas mulheres, muitas sofrem por não conseguirem cumprir suas atividades da forma como gostariam, nos seus papéis como: mãe, esposa e trabalhadora,etc.
          A palavra chave, para desempenhar os seus própositos, sejam eles: no casamento, na familia, e /ou no trabalho,é buscar equilibrio em tudo que se faça. E isso deve ser uma prioridade, além de um grande desafio...Mas o que seria este equilibrio? seria poder organizar  dentro do tempo disponivel no seu dia a dia,  elencaro suas prioridades. Por exemplo: tempo para estar em familia, para namorar,  para cuidar de si, para trabalhar,  para estar com os amigos,  para lazer, tempo para orar, enfim...Você é que determina o que é importante na ua vida?

Você tem se dado estes "tempos"?

Pense Nisso!

Terapia...

 
 
         Na minha experiência de consultório, muitas pessoas me procuram achando que a terapia, será a solução para suas vidas...No entanto, quando digo, que a "solução", não está em mim e sim, nelas...Elas ficam surpresas...
         E reafirmo, a forma como cada pessoas vai resolver o seu conflito familiar ou conjugal, está nela e no sistema da qual ela faz parte. E não no terapeuta. O terapeuta vai ser alguém de fora do sistema que vai levar o sistema familiar ou conjugal, a se pensar, se rever, para que caminhando juntos, o sistema busque formas de enfrentar o conflito, buscando sair da crise pra a construção de algo novo.

Pense Nisso!

sábado, 15 de setembro de 2012

O que é Dependência Química?

         Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) a dependência química é uma enfermidade incurável e progressiva, apesar de poder ser estacionada pela abstinência. Na CID.10 a dependência é definida como um...
"Conjunto de fenômenos comportamentais, cognitivos e fisiológicos que se desenvolvem após repetido consumo de uma substância psicoativa, tipicamente associado ao desejo poderoso de tomar a droga, à dificuldade de controlar o consumo, à utilização persistente apesar das suas conseqüências nefastas, a uma maior prioridade dada ao uso da droga em detrimento de outras atividades e obrigações, a um aumento da tolerância pela droga e por vezes, a um estado de abstinência física. A síndrome de dependência pode dizer respeito a uma substância psicoativa específica (por exemplo, o fumo, o álcool ou o diazepam), a uma categoria de substâncias psicoativas (por exemplo, substâncias opiáceas) ou a um conjunto mais vasto de substâncias farmacologicamente diferentes."

         A dependência quimica, tras diversas repercursões para dentro da familia, normalmente o dependente, em função do uso abusivo de drogas, acaba deixando de cumprir seus papeis definidos socialmente na família e na sociedade. Como por exemplo perder o emprego, ser negligente com os filhos, e diminuir seu auto cuidado.
                         Caro leitor, se você ou alguém de sua família tem sofrido em função do uso abusivo de alguma substância psicoativa, busque ajuda!

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Relacionamento entre pais e filhos


     Os filhos, devem se sentir amados, acolhidos e respeitado pelos seus pais do jeito que são. Os pais por sua vez, devem manifestar o amor, o carinho, por seus filhos. Cabe aos pais, educar os filhos e ensina-los os valores de sua família. Cabe aos pais, dar limites.
    No entanto, nem sempre os adultos estão preparados para ser pais...Tornar-se pai e mãe, não é fácil. Requer a vivência de alguns lutos, para  assumir  este novo papel dentro da família e sociedade.

Se você está com está dificuldade, nos podemos te ajudar!

Agende uma consulta.

domingo, 26 de agosto de 2012

Dinâmica Familiar


         Os casais herdam de suas famílias de origem formas de se relacionar e de estar em família.Por exemplo: formas de educar filhos, de reagir e de se relacionar com o cônjuge, formas de comunicação e até formas de reações emocionais. Esses padrões podem ser saudáveis ou nocivos para o funcionamento da família.

         Outro aspecto incluído no relacionamento familiar são as regras de convivência, estas regras devem ser estabelecidas desde cedo, e inclui o respeito aos pais, a privacidade, o saber ouvir, formas de falar e discutir os problemas e de resolver os conflitos. Não se pode esquecer que estas lições são valiosas e acompanharão os filhos durante toda a vida, pois a família é um modelo vivo de convivência, comunicação e respeito com o próximo.

           Cada etapa da formação familiar é um período específico que requer cuidados especiais: nascimento do filho, entrada no filho na escola e adolescência, saída dos filhos de casa, etapa da terceira idade e morte.

           Já que a família é como um organismo vivo, temos que cuidar para que ela seja sempre saudável, mas ela também pode adoecer. Alguns sintomas podem surgir em um ou mais membros da família e são: depressão,  transtornos de ajustamentos, retração social, queda no desempenho escolar,  conflitos de gerações e desentendimentos conjugais dentre outros, busca por drogas, abuso do álcool.

          Uma família está saudável quando faz um planejamento familiar; se adapta aos ciclos familiares; cultiva o respeito da autonomia e da liberdade dos componentes; existe autoridade e regras; comunicação direta, clara e sincera e disponibilidade para mudanças.

          Para uma educação adequada dos filhos os pais devem pensar juntos em um plano de educação para os filhos e ter um planejamento de comum acordo, onde pai e mãe (ou se os filhos moram com outras pessoas que não os pais) possam "falar a mesma linguagem", ou seja, as regras devem ser respeitadas. Para isto, os pais devem:

· Evitar discutir a educação dos filhos na frente deles,

· Construir um sistema de educação preventiva com diálogo aberto e justo desde a infância.

· Produzir tempo de qualidade para estar com os filhos

· Tomar cuidado com a palavra ‘sim’ e exercitar o NÃO.

· Mostrar afetos positivos aos filhos. Filhos precisam ser amados em prática;

          Ao perceber a dificuldade em se comunicar, ou ao sentir-se angustiado ou com dificuldade em cuidar dos filhos procure ajuda de um profissional. Ele o ajudará a cuidar de sua família, identificando os problemas e buscando em conjunto a melhor solução para eles.


O Relacionamento Familiar



          A família é um sistema vivo onde os componentes reagem e influenciam-se uns aos outros de forma recíproca. Há vínculos afetivos e psicológicos envolvidos numa relação familiar, e ao mesmo tempo espaços de privacidade, de autonomia e de individualidade que devem ser respeitados. As pessoas de uma família desenvolvem o que chamamos de vínculo ou vínculo parental, que são os laços afetivos e emocionais que unem pessoas tão diferentes entre si. É justamente por serem diferentes que surgem os conflitos. Os conflitos, muitas vezes inevitáveis não devem ser vistos de forma negativa pois quando bem trabalhados e resolvidos são uma boa oportunidade para crescer e fortalecer os laços, já que nós crescemos quando aprendemos a lidar com as diferenças do outro.O primeiro passo para viver bem e manter um relacionamento familiar saudável é conhecer a si mesmo, suas limitações pessoais e características de personalidade e segundo compreender que o outro também tem suas limitações pessoais que devem ser consideradas.
 

Texto publicado em outubro de 2012 na revista :

 http://issuu.com/danilima/docs/revistatudoperto/17

Os Relacionamentos Conjugais e seus Desafios

     Durante a prática diária em consultório, venho percebendo nos últimos anos um aumento crescente de queixas nos relacionamentos conjugais e familiares, decorrentes da falta de comunicações e compreensão em entre eles.

    Costumo dizer que todo fascínio e toda dificuldade das relações conjugais, reside no fato de o casal encerrar, ao mesmo tempo, na sua dinâmica, duas individualidades e uma conjugalidade, ou seja, do casal conter dois sujeitos, dois desejos, duas inserções no mundo, duas percepções de mundo, duas histórias de vida, dois projetos de vida, duas identidades individuais que, na relação amorosa, convivem com uma conjugalidade, um desejo conjunto, uma história de vida conjugal, um projeto de vida de casal, uma identidade conjugal. Como ser dois sendo um? Como ser um sendo dois? Na lógica do casamento contemporâneo, um e um são três, cada casal cria seu modelo único de ser casal, que define a existência conjugal e determina seus limites.

      A comunicação nos relacionamentos conjugais é uma ferramenta indispensável para a construção do bem-estar psíquico do indivíduo. Esta peça é condição sine qua non para o fortalecimento das necessidades, troca de idéias, ideais, opiniões e ponto de vista; ao mesmo tempo é algo complexo e exige um exercício de paciência, auto controle e, acima de tudo, uma vontade extrema de construir a relação saudável e de completude.

    Para a compreensão do outro, o homem precisa ser entendido e entender os demais. Nos relacionamentos, a comunicação não é transparente, pois cada cônjuge interpreta as situações quotidianas, de acordo com as suas experiências pessoais, preconceitos, estereótipos, crenças, aspirações e sentimentos.

     Quer a gente perceba ou não, os relacionamentos conjugais tem um peso essencial no nível de felicidade de qualquer ser humano. Não importa em qual estágio você esteja em seu relacionamento, o fato é que a convivência a dois não é sempre um mar de rosas, por mais amor que se tenha. São pessoas únicas, com características próprias, qualidades, defeitos e desejos únicos. É sabido que não existe uma poção mágica para o sucesso de um relacionamento por mais que no fundo queiramos acreditar na existência dos contos de fadas, mas a realidade é que sabemos que eles não existem. Mas qual o grande segredo de um relacionamento forte, duradouro e acima de tudo feliz? O segredo está nos pequenos detalhes! Abaixo, nosso guia de 11 Passos para um relacionamento mais feliz.

1. Comunicação

Comunicação é a chave de ouro para todo e qualquer relacionamento, sejam vocês casados, namorados, vivam juntos ou separados. Mas este é um ponto delicado. Homens e mulheres tem necessidades diferentes e consequentemente comunicam-se de maneiras diferentes. O ponto crucial é saber respeitar essas necessidades e diferenças. Não adianta simplesmente você expressar como se sente. É preciso saber conversar, como é preciso saber ouvir.

2. Invista no relacionamento

Se os dois param de investir no relacionamento e esperam que as coisas resolvam-se por si só, inevitavelmente a relação irá deteriorar-se. Relacionamentos são como plantas que precisam ser regadas com frequência, ter as folhas podadas e as ervas daninhas retiradas, senão não sobrevivem. Não é porque vocês estão juntos agora que irão estar para sempre. E mesmo que fiquem juntos, é um relacionamento acomodado que você quer viver? Cuide não só da sua aparência, mas também da sua mente, e incentive seu parceiro a fazer o mesmo. Reserve um tempo só para os dois e não deixe a rotina engolir o romantismo. Homens podem não demonstrar, mas quem é que não gosta de um carinho e um mimo.

3. Resolva as diferenças

Mais uma vez a comunicação entra em jogo. Para que o casal possa lidar com todos os outros problemas que a vida eventualmente apresenta, é necessário que conversem com frequência para estarem na mesma sintonia. Não é preciso gostar das mesmas coisas, mas é preciso aprender a respeitar o desejo do outro e envolver-se em seus sonhos.

4. Diga sempre a verdade

Parece bobagem dizer isso, mas é real. Muita gente acostuma-se a mentir por coisas absolutamente pequenas e sem importância, que no fundo nem elas mesmas sabem o motivo de estarem escondendo isso ou aquilo. Seja sempre sincera e verdadeira. Confiança é algo que só se perde uma vez.

5. Amor acima de tudo

Ame sempre, ame muito, e acima de tudo demonstre esse amor. Trate seus filhos e companheiro com carinho, não importa o quão brava você esteja com eles.

6. Tenha senso de humor

Não leve tudo tão a sério, não multiplique seus problemas, não faça tempestade em copo d'água. Ria de si mesma, releve, respire fundo e procure ver o lado positivo das situações. Na maioria das vezes, você vai sempre encontrar um lado positivo

7. Respeito

Respeito é mais do que o ingrediente principal para o sucesso de uma relação, é simplesmente essencial. Por mais que vocês se dêem bem, por mais que tenham interesses em comum, não existem duas pessoas absolutamente iguais no mundo. Respeito é feito bumerangue, sempre volta para você.

8. Seja tolerante e paciente

Mulheres tem a tendência de querer resolver tudo ao mesmo tempo, enquanto homens preferem fazer uma coisa de cada vez. Seja paciente e aceite que nem sempre os outros fazem as coisas ou resolvem os problemas da mesma maneira que a você.

9. Não esqueça do beijo de boa noite

Vocês podem ter tido uma briga imensa, ficado sem conversar durante o dia, mas se vocês vivem juntos, não vá dormir sem dar um beijo de boa noite. Aceite e respeite caso o outro não queira conversar, mas procure não levar a briga para o dia seguinte.

10. Sexo

O sexo é uma parte vital de qualquer relacionamento íntimo satisfatório, sem dúvida, outra importante dimensão da vida conjugal.

11. Esqueça do orgulho ferido

De que adianta bancar a orgulhosa? Não é preferível viver em paz e feliz? Lembre-se que relacionamentos não são vias de mão única e devem ser vividos baseados numa relação ganha-ganha, onde os dois lados estejam felizes e satisfeitos. É preciso saber escolher as batalhas que valem a pena. . Como já dissemos anteriormente, não existe mágica, mas sim um trabalho árduo, mútuo e constante. Acima de tudo, o que eu sempre aconselho é o sorriso, porque ele aquece os corações e torna o caminhar mais leve!

         Para um Casamento saudável, temos que refazer nosso contrato nupcial todo dia, ter por nosso companheiro, amizade, respeito, companheirismo, parceria e além de tudo isso admiração ... não vamos perder a essência dos relacionamentos... tudo vale a pena quando queremos genuinamente algo. O casamento é como um investimento a longo prazo, com altas e baixas pelo caminho, mas é digno de honra se comprometer com uma pessoa para toda a vida, crescer juntos e interdependentes, construir o relacionamento com amor e dependência, envelhecer e enfrentar o inverno da vida juntos.

Guarda compartilhada, uma difícil e necessária decisão dos pais separados, em função dos cuidados com os filhos...

        Na legislação Brasileira temos a figura da guarda unilateral e da guarda compartilhada. A guarda unilateral é aquela exercida por um genitor, restando ao outro o direito de visitas e de vigilância da educação e criação do filho.
      No Brasil encontramos vários conceitos para guarda compartilhada. Para alguns é a divisão, entre os pais separados, dos direitos e deveres em relação ao filho, proporcionando que as principais decisões sejam tomadas sempre em conjunto pelosgenitores, mesmo estando os pais separados. Para outros é a possibilidade de se estabelecer, ainda, entre os pais, um esquema de convivência satisfatório da criança com ambos.
          Isto não significa necessariamente que a criança passe metade da semana com um ou com outro genitor. Cada família deverá encontrar um esquema onde será proporcionado a criança a manutenção dos laços parentais e uma convivência cotidiana com os dois genitores, imprescindível para a formação desta criança.
     Estudos psicológicos e sociais concluem que a criança necessita, para ter uma saudável formação, ter uma contato que lhe proporcione situações da vida cotidiana com os dois genitores, o que não é conseguido com a tradicional tendência de ser atribuído a um dos genitores a companhia do filho somente em finais de semanas alternados. Concluindo, o que chamam de guarda compartilhada é a possibilidade dos dois genitores permanecerem unidos nas principais decisões da vida do filho, mantendo, ainda, uma convivência cotidiana com a criança, diferente dos finais de semanas alternados.
      Deixando claro que os pais romperam uma relação conjugal mas quanto aos filhos nada mudou, nada foi rompido e devemos a todo custo manter os laços parentais da criança com os dois genitores.
A criança precisa ter uma convivência estreita com os dois genitores para ter um desenvolvimento saudável, e esta ampla convivência deve ser regulada com a guarda compartilhada ou com a regulamentação de visitas, ou seja, em qualquer modalidade de guarda compartilhada é possível resguardar uma convivência ampla da criança com os dois genitores.
A questão da pensão alimentícia não será mudada com a adoção da guarda compartilhada, ou se mudar alguma coisa será muito pouco. Nossa legislação determina que os dois genitores são responsáveis pelo sustento dos filhos menores, na proporção de seus rendimentos e deverá ser da mesma maneira, quando da adoção desta modalidade de guarda.

QUAL A DIFERENÇA ENTRE GUARDA COMPARTILHADA E GUARDA ALTERNADA?                       

         Temos muitos autores que entendem que um esquema onde a criança permaneça dois dias da semana, por exemplo, na companhia de um dos seus genitores configuraria numa terceira guarda, a Guarda ALTERNADA. Na Guarda ALTERNADA, normalmente a criança permanece um período muito maior com cada genitor, muitas vezes por meses. Esta modalidade de guarda não é a mais adequada (quando os pais vivem perto), se levarmos em conta que esta ausência prolongada desfavorece o convívio familiar devido ao afastamento de cada genitor por longos períodos. Esta guarda ALTERNADA é muito parecida com a Guarda UNILATERAL, porque a criança terá sua convivência cotidiana com apenas um genitor e será educada por apenas um dos genitores (as decisões não são conjuntas), alternando esta situação após o decurso do tempo (normalmente um ano, um semestre).
      Não concordamos com este entendimento. Entendemos que na Guarda Compartilhada o convívio da criança é muito mais intenso com cada genitor, já que, ela pode passar alguns dias com a mãe, depois com o pai e ir mantendo este ritmo de curtos períodos de ausência com ambos os genitores. Esta modalidade de guarda é a que mais favorece o convívio familiar. A pequena alternância de convivência, própria da guarda compartilhada, não se assemelha a esta guarda alternada.
Desde Agosto de 2008 a Guarda COMPARTILHADA é possível, diante de regra expressa legal. Então nossa legislação contempla expressamente a possibilidade da guarda compartilhada. É uma legislação recente e contem algumas lacunas. Os Tribunais começam a dar as primeiras interpretações quanto ao alcance desta nova lei.
   Ainda encontramos muito preconceito com a possibilidade da adoção da Guarda COMPARTILHADA em litígio. Os operadores de direito afirmam que esta modalidade de guarda pode ser aplicada somente com o consenso das partes, ou quando os pais não estão em litígio. No entanto acreditamos, que o conflito neste momento de crise na família, faz parte do processo de luto.Pois quando há separação, a família que existiu um dia, terá uma nova configuração.Nesta fase é importante deixar bem definido as responsabilidades dos pais, bem como organizar a rotina de visitas e divisão de tarefas. Neste caso o que está acabando, é o sitema conjugal e não o sistema parental.
        Muitas famílias, tem se atrapalhado com esses novos arranjos, e gerado muito sofrimento no seio familiar. Caso este seja o seu caso, procure ajuda profissional.
 

domingo, 12 de agosto de 2012

O que é Terapia de Familia? Quando busca-lá?



          No Brasil, ainda há um número significativo de pessoas que desconhecem esta opção terapêutica, apesar de já existir desde os anos 50 nos Estados Unidos. Contudo, tem havido, nos últimos tempos, um aumento considerável de divulgações sobre a Terapia de Família, principalmente em função dos problemas atuais que a família vem enfrentando (drogas, separações, violências, etc). Assim sendo, como profissional da área cabe, neste espaço que enfatizo a família, trazer esclarecimentos.
      A terapia de família é uma forma de compreender e tratar dos problemas humanos; é um método de tratamento, do indivíduo, das relações familiares, do grupo familiar como um todo e do vínculo entre seus membros. É uma procura de novas alternativas colocando em evidência a competência da própria família, ativando a participação dos membros na resolução dos seus problemas.
      O que ocorre num indivíduo que vive numa família não decorre apenas de suas condições internas, mas também das interações com o contexto mais amplo no qual está inserido. Ele recebe o impacto desse ambiente e atua sobre ele, influenciando-o
     O processo terapêutico ocorre num trabalho conjunto (paciente e terapeuta). Tem como foco o processo de autonomia, que engloba o pertencer/separar-se, o desenvolvimento da consciência do padrão de funcionamento, de suas dificuldades, das escolhas e responsabilidade; a mudança das pautas disfuncionais, favorecendo uma variedade maior de estratégias de funcionamento.

Podemos dizer que seus principais benefícios são:

- Enfatizar a importância de se entender o comportamento das pessoas no contexto;
-Possibilitar maior clareza das relações intrafamiliares, favorecendo o auto conhecimento e respeito pelo o outro.
- Possibilitar a percepção de que a maioria das situações é determinada por padrões;
- Permitir aos membros familiares e/ou indivíduos perceberem e entenderem as situações com maior clareza.
- Possibilitar aperfeiçoar a comunicação e as relações interpessoais;
- Aumentar a capacidade de tomada de decisões;
- Estimular a responsabilidade pessoal.
- Favorecer uma mudança construtiva desenvolvendo uma nova perspectiva e, consequentemente, novas atitudes e melhor quanlidade de vida tendo em vista que a saúde engloba também os aspectos sociais, dentre os quais as relações familiares.

Famílias em processo de envelhecimento...



Estamos vivendo no Brasil e no mundo um processo de envelhecimento da população, que trás para dentro da família, um novo olhar sobre os papéis familiares.O envelhecimento, considerado anos atrás como fenômeno, hoje já faz parte da realidade da maioria dos países em desenvolvimento, como o Brasil. O envelhecimento populacional é uma resposta à mudança de alguns indicadores de saúde, especialmente a queda da mortalidade e fecundidade, os avanços tecnológicos em saúde como vacinas e antibióticos, e o aumento da expectativa de vida. Este processo, pelo qual o mundo está passando não é homogêneo, depende das condições de vida, como: renda, local de moradia, acesso á saúde, saneamento básico, alimentação, etnia, entre outros.
    Sem dúvida, a longevidade é um avanço. No entanto há diferenças, entre os países desenvolvidos e os países em desenvolvimento, como o Brasil. Nos países desenvolvidos, o envelhecimento ocorreu associado às melhorias nas condições gerais de vida da população. Já nos países em desenvolvimento, este processo, acontece de forma mais rápida, sem muito tempo para uma reorganização social e da área da saúde.
   Nesse sentido, estima-se, no Brasil , que nos próximos vinte anos, a população de idosos poderá alcançar e até mesmo ultrapassar a cifra de 30 milhões de pessoas, totalizando 13% da população brasileira, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) do ano 2000. Certamente, a longevidade é um avanço, mas trás com ela desafios para os serviços públicos como saúde, e previdência social.
    Essas condições crônicas de saúde geram um enorme impacto na vidas famílias. O impacto direto é na segunda geração, a dos filhos que já são pais, e tem pais idosos. Em função da longevidade, e do contexto econômico, os idosos tem desenvolvido vários papéis dentro da famílias, tais como: colaborar no orçamento doméstico, cuidar dos netos, cuidar da rotina da casa, etc.
    Nesse sentido, Lima Filho (2007), refere que o desafio proposto à população idosa pela longevidade é o de preservar a qualidade de vida, mesmo na possibilidade de restrição da autonomia e da independência, que podem ser ocasionadas por eventos adversos à saúde e diminuição de atividades sociais. Para isso, é importante que os profissionais envolvidos com o cuidado à saúde do idoso, estejam atentos às necessidades transmitidas por eles, seus cuidadores e familiares.
    A situação atual do processo do envelhecimento da população brasileira, revela a necessidade de discussões mais aprofundadas sobre as relações do idoso na família, a qualidade de vida deste idoso, bem como suas repercussões no Sistema Único de Saúde (SUS).
    Você leitor, que já é idoso, o que tem feito pra manter sua saúde e melhorar sua qualidade de vida? E você que ainda não é idoso, com tem se planejado pra encarrar com qualidade de vida o sua chegada na 3ºidade?

sábado, 28 de janeiro de 2012

Famílias na Contemponeidade



Estamos num processo de transformação das relações de parentesco e afeto. Vivemos em uma época de novas configurações familiares. Onde se consideram família as pessoas que vivem sob o mesmo teto, numa condição de afeto, que poderá ou não ter laço co-sanguíneo. O que considerávamos “família”, antigamente, a dita família nuclear (pai, mãe e filhos) está atualmente em extinção. 
Você Concorda?
Pense Nisso!

Famílias...

Confira!